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Já se esgotou o stock de meias e o Ferrero Rocher.

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Gustavo Sousa

Por estes dias, as filas intermináveis para as grandes superfícies comerciais não enganam: o espírito de Natal está ao rubro e pode atentar – se deixarmos – contra a nossa saúde financeira, física e mental.

Nas lojas de roupa, há verdadeiras lutas campais por aquele vestido de algodão versão low-cost do que a Carolina Patrocínio vestiu na gala. A quantidade de roupa que jaz no chão anuncia a morte do bom senso. O stock das meias e a paciência das funcionárias já estão a zero.

Embrulham-se iPhones, anéis, cachecóis, gorros, Barbies, legos, pantufas e chocolates. Acelera-se o passo, torra-se o crédito do cartão, dizemos que nunca mais. As pilhas de bolo-rei desafiam a gravidade e as pessoas desafiam a paciência umas das outras, manobrando carrinhos em modo Fittipaldi.

O último livro do jornalista-autor José Rodrigues dos Santos tem saído que nem pãezinhos quentes, garante o livreiro (que confessa, entre dentes, que é também um dos mais devolvidos em janeiro). Na fila ao meu lado, a senhora de meia-idade pede um livro que tenha uma capa que fique bonita na estante, que é para oferecer ao Senhor Doutor.

Acelera-se o passo, reclama-se das filas, dos preços, da hora. Já não há Ferreiro Rocher. As superfícies comerciais são organismos vivos que deglutem, sem piedade, a fé que ainda temos na humanidade.

O Natal é isto, mas é, acima de tudo, o lugar das nossas memórias felizes. O lugar onde ainda arde, orgulhosa, a lareira do avô, embalando o sono do tio Aurélio que, encostado no sofá, digere, com o apoio de Morfeu, quase meio pão de ló empurrado por três cálices de Porto. A mesa farta, o pai feliz, um licor e mais uma anedota. O cheiro da aletria e as gargalhadas da minha mãe a dançarem no ar. O Natal é a Missa do Galo, os rostos relaxados e felizes por nos sabermos vivos. As crianças sem sono, à espera do Pai Natal, o sorriso terno da avó, enquanto trinca mais uma noz com os poucos dentes que ainda tem. O gato aninhado no colo, a Luisinha a cantar Gingle Bells e o Zé a montar o puzzle. As janelas dos vizinhos iluminadas e nós a esticarmos a noite, desfiando histórias e recordações. Natal é saber que, pelo menos esta noite, estamos todos juntos e isso basta.

Neste Natal, esqueça o telemóvel, a inflação, o preço do petróleo e o spread. Esqueça o trabalho, as discussões com o patrão, o trânsito e o relógio. Crie muitas memórias e seja feliz.

 

Até breve!

Gustavo Sousa

 

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Rodeado dos melhores, decidi em 2022 dar um salto de fé e nasceu a KW Exclusive, uma empresa de formação e consultoria imobiliária. 

Para nós, o imobiliário é mais do que um negócio, é pessoal. É aquilo em que pensamos quando acordamos e é o que nos move, é o que respiramos e aquilo em que acreditamos. Não sabemos nem queremos o mais ou menos, o fazer por fazer ou empurrar os dias com a barriga. Não picamos o ponto nem marcamos passo. Não aceitamos a mediocridade, a lei do menor esforço, o cinzentismo e o pessimismo. Não fechamos os olhos durante o salto nem evitamos percorrer o caminho mais longo se for ele que nos leva ao resultado.

Quando damos tudo o que somos, por tudo aquilo em que acreditamos, a magia acontece. A nossa missão não é fazer bem, é fazer o melhor, quebrar estereótipos e barreiras. Mudar vidas. E começamos pelas nossas, “porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam.”

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