“Queremos cerveja”, cantaram nas bancadas os adeptos da seleção do Equador.
A Federação Internacional de Futebol (FIFA) pediu às seleções para se focarem apenas no futebol e, tentando evitar a desordem, proibiu a venda de bebidas alcoólicas nas imediações dos estádios. Os adeptos não se conformam.
No Catar, envolto em enorme polémica, devido às violações dos direitos humanos no país, já arrancou o Mundial de Futebol 2022.
Paralelamente às grandes questões, o evento vai acontecendo, rico em insólitos diários.
O jornal inglês Daily Telegraph elaborou um artigo, acerca de jogadores a seguir com atenção durante este Mundial, e Pedro Malheiro, ala da Boavista, figura na lista de craques. Seria um motivo de orgulho para a pátria lusitana, no entanto, Pedro Malheiro… não foi sequer convocado para o Mundial.
“Queremos cerveja”, pedem os aficionados da bola.
Dominique Metzger, jornalista argentina da TN, foi roubada enquanto fazia uma reportagem. Quando reportou a situação às autoridades locais, perguntaram-lhe que pena desejava que fosse aplicada ao autor do furto, dando-lhe ampla margem de escolha.
“Queremos cerveja”, continuam a reclamar os adeptos.
O clima, já de si ameno, aqueceu bastante entre os jornalistas e o selecionador do Irão, Carlos Queiroz, quando este, questionado sobre os protestos em relação à repressão das mulheres no Irão, respondeu exaltado: “Quanto me paga para eu responder a essa pergunta? Quanto me paga? Fale com o seu patrão e dê-me uma resposta.”
“O Qatar não respeita os direitos humanos, mas, enfim, esqueçamos isto”, afirmou, entretanto, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Enquanto o mundo do futebol continua a engordar as manchetes, e os adeptos desesperam por cerveja, recordamos, com alguma nostalgia, os Magriços que, em 1966, deram aos portugueses uma das maiores alegrias coletivas do século passado: o terceiro lugar no Mundial de Futebol de Inglaterra.
Falando de alegrias coletivas: tem um imóvel para venda? Fale comigo.
Com uma estratégia adequada, a vitória é praticamente garantida – e a cerveja, ofereço eu.
Até breve!
Gustavo Sousa