Nos últimos tempos, foi impossível ficar indiferente à enchente de notícias sobre a ex-apresentadora de televisão Ana Lúcia Matos. Tudo por causa de um esquema de fraude fiscal em que, alegadamente, está envolvida, juntamente com o marido. Só numa das contas bancárias, o casal tinha mais de 3,2 milhões de euros.
Apesar da vida de luxo que ostentava nas redes sociais (com mais viagens a ilhas tropicais em poucos anos do que nós faremos em toda a nossa vida), e de ter pago diversas compras (entre elas um Porsche) em dinheiro, após a sua detenção, quando foi presente ao juiz, Ana Lúcia Matos terá garantido, num estado de exacerbada emoção, que nunca suspeitou da origem do dinheiro. Mais: negou qualquer envolvimento no esquema e alegou não perceber nada de fiscalidade.
E, obviamente, defendeu também a inocência do marido – pensam vocês.
Desenganem-se. Sobre ele, disse que fazia de tudo para fugir ao fisco e que não queria liquidar impostos em Portugal. Avançou, também, que sabia que o companheiro já tinha sido condenado em França por fraude e admitiu a existência de contas no estrangeiro.
O amor é lindo, até sermos apanhados em flagrante.
A minha vizinha do 3.º andar, famosa pela sua sabedoria, diria que é um clássico caso de “se o dinheiro continua a pingar, não perguntes de onde vem. Gasta-o.”
Onde o dinheiro também costuma ser abundante é no Catar – principalmente nos concursos de beleza de camelos, onde os prémios ascendem a vários milhões. Como consequência, vale tudo: até injetar botox nos lábios dos animais e submetê-los a cirurgias nas bossas. Mangiah Ghufran, que levou anos a ser preparado para o momento, foi eleito o mais belo dos camelos do Golfo Pérsico. O seu dono garante que está “limpinho” e que, nele, é tudo natural.
Perante este cenário de milhões, sinto-me até um pouco desconfortável com o valor que tenho para lhe oferecer a si: são uns míseros 1.000€.
Garanto-lhe que são “limpinhos”.
Conhece alguém que tenha um imóvel para venda? Coloque-me em contacto com essa pessoa.
Recebe 1.000€ com o fecho do negócio, ou seja, assim que o imóvel seja vendido.
Até breve!
Gustavo Sousa