Einstein foi considerado um “mau aluno”, “inútil”, viveu, grande parte da sua vida com dificuldades financeiras, esteve diversas vezes desempregado, foi alvo de muitas críticas, e acabaria por se transformar num dos maiores génios do século XX, tendo recebido o Prémio Nobel da Física em 1921.
Antes de se transformar numa das mulheres mais ricas do Reino Unido, JK Rowling viu-se a braços com graves problemas financeiros e uma depressão. Divorciada e sem emprego, escrevia em cafés, enquanto a sua filha dormia a seu lado. Antes do seu primeiro grande sucesso, em que deu a conhecer ao mundo Harry Potter, foi recusada doze vezes pelas editoras.
“O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência.” Quem o disse foi Henry Ford que, antes do sucesso mundial, experienciou cinco falências.
No início da sua carreira, acusaram-no de falta de criatividade. O seu primeiro estúdio faliu. A primeira vez que tentou vender a ideia do Rato Mickey, demoveram-no, afirmando que nunca iria resultar. Chamava-se Walt Disney e defendia que “O pessimista vê uma dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade.”
O que têm eles em comum? A persistência, esse combustível que mantém os sonhos acesos.
Os meus dias são repletos de nãos e é precisamente a persistência que me permite transformar tantos deles em sins. E para que a persistência não se desfoque, desvirtue ou apague, devemos dar às opiniões dos outros a importância relativa que elas, de facto, têm.
Num dos seus famosos discursos, Steve Jobs referiu que devemos pensar muito bem em como queremos gastar o tempo que temos de vida. Não devemos desperdiçá-lo a viver a vida de outra pessoa, advertiu ele, e nunca, mas nunca, devemos permitir que o barulho da opinião dos outros abafe a nossa voz interior.
Jobs foi um dos melhores exemplos desta forma de estar no mundo. Muitas vezes, saber o que não queremos é já meio caminho andado para chegarmos onde queremos. Como dizia José Régio, no seu maravilhoso Cântico Negro: “Não sei por onde vou, /Não sei para onde vou —Sei que não vou por aí!”
Não deixemos que o barulho da opinião dos outros nos desfoque as certezas.
Tem um imóvel para vender? Fale comigo, eu digo-lhe por onde vamos, para chegarmos onde pretende.